Resenha - Alguns Elementos Usados no Processo de Aconselhamento. (Paul Hoff)
In.: O Pastor como Conselheiro. p.81-95
Paul Hoff é missionário da Assembléia de Deus com mais de trinta anos de serviço na América Latina. Foi docente na Bolívia e Argentina. Atualmente mora no Chile, e preside o Instituto Bíblico Pentecostal na cidade de Santiago. É autor de vários livros usados nos institutos bíblicos e seminários da América Latina, dentre eles Os Livros Históricos, O Pentateuco e outros.
Aconselhamento pastoral sob o método não diretivo. Dando instruções diretivas ou hipotéticas o autor mostra como aconselhar não diretivamente. O aconselhado é quem tem o direito de tomar suas próprias decisões.
Nesta sessão que tem o titulo de “Levantamento de antecedentes” o autor trata de mostrar que antes de aconselhar é necessário fazer uma investigação acurada dos fatos, bem como de coisa que aparentemente não fazem sentido. Citando Rollo May que diz “Como conselheiro, não me permito levantar um hipótese acerca de uma pessoa sem que antes eu saiba o que há de mais profundo nos seus sentimentos com relação ao problema. Creio que não se pode agir de outra maneira, pois de outra foram seria como tentar resolver um problema matemático sem dispor de todos os números”. (p. 81)
Na segunda sessão intitulada “percepção do caráter do aconselhado” Hoff afirma que é possível perceber e estudar através do comportamento do aconselhado o seu caráter e personalidade, auxiliando ele tece uma serie de posturas assumidas por eles (aconselhados) e os possíveis diagnósticos.
Compreensão das pessoas que sofrem de tensão nervosa é o titulo da terceira sessão em que o autor aborda algumas características das pessoas que sofrem deste mal.
Na quarta sessão que está sob o titulo “identificação de problemas que podem prejudicar o processo de aconselhamento”. Hoff aborda três problemas considerados por ele como mais comuns, a saber: rodeios e resistências sobre os quais ele diz: “muitas pessoas sentem dificuldade de falar sobre seus problemas porque simplesmente estão com vergonha” (p. 87); Silencio segundo ele pode ou não ser um problema no aconselhamento, pode ser um momento para refletir, mas se for excessivamente prolongado o pastor poderá com sabedoria quebrar o silencio; Insussesso, e o desejo de interromper a ajuda prematuramente o pastor deve nessa situação “deve respeitar o direito que o aconselhado tem de tomar decisões, mas é sempre conveniente dizer que a porta estará aberta para que ele retorne, caso seja necessário” (p. 91)
Fatores a serem considerados para se tomar uma decisão ao abordar tal tema o autor comenta que são muitos os fatores que influencia uma decisão por isso as pessoas antes de tomar uma decisão deve perguntar-se “Quais estão sendo os meus motivos? O que minha consciência está dizendo? Isto está dentro das normas Cristãs? Quais são os Benefícios que isso gerara a longo prazo? (...) Estas e outras perguntas poderão nos ajudar a tomar decisões inteligentes”
A sexta e ultima sessão intitulada de Uso de recursos espirituais o autor trata de mostrar a importância de estar convicto “de que é Deus que opera através dele no processo de aconselhamento” (p. 93). Ser cheio do Espírito Santo, citar textos bíblicos orar como o aconselhado, são excelentes recursos espirituais que podem ser utilizados no processo de aconselhamento, toda via ele ressalta que é necessário prudência no uso da Bíblia.
Uma literatura simples, acessível, de linguagem clara e bem explicada para que o novo conselheiro possa ser orientado a utilizar alguns recursos importantes para o bom desempenho na tarefa de aconselhar. Com citações de diversos exemplos e uma analise das possíveis reações o autor mostra que é possível traçar um perfil do aconselhado, conhecendo o seu ‘caráter’ e ‘personalidade’.
Pr. Josiel Pereira Santos
Data: 25/08/2006
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